Naquele dia os surdos ouvirão as palavras do livro, e, não mais em trevas e escuridão, os olhos dos cegos tornarão a ver. Mais uma vez os humildes se alegrarão no Senhor, e os necessitados exultarão no Santo de Israel.
Isaías 29. 18, 19
No livro
There Are Sermons in Stories (Há Sermões em Histórias), escrito por William L.
Stidger, o autor conta acerca da primeira vez que ele viu Helen Keller; fora
numa palestra dela. Anteriormente Helen havia aprendido a falar audivelmente;
assim, apesar de ‘muda’ e
completamente cega, ela proferiu uma palestra. No encerramento, houve
estrondosos aplausos e Helen começou a bater palmas também, com alegre
exuberância.
Era evidente
que, de alguma forma, Helen havia percebido o entusiasmo do auditório. Assim,
depois de os aplausos terem cessado, o presidente da reunião perguntou-lhe, por
intermédio de Ann Sullivan que sempre a acompanhava, como ela fora capaz de
sentir os aplausos, sendo que não podia ver nem ouvir.
"Através
das vibrações nos meus pés", explicou Helen.
Alguém então
lhe perguntou qual era seu livro preferido, e Helen bradou com exultação:
"A Bíblia! É o livro mais maravilhoso do mundo!"
E quando
perguntada por que a Bíblia significava tanto para ela, Helen respondeu:
"É porque, em minhas trevas, a Bíblia me faz ver a Grande Luz!"
Em Isaías
9:2, o profeta diz que "o povo que está andando na escuridão verá uma
grande Luz. Essa Luz vai brilhar e iluminar todos os que vivem na região da
sombra da morte". A Bíblia Viva. A escuridão da qual Isaías fala é a
escuridão espiritual, e a grande Luz não é outra senão Jesus, que se declarou a
Luz do mundo (ver João 9:5).
Nenhum comentário:
Postar um comentário