Amar ao próximo como a si mesmo exige
de nós: empatia (Capacidade de compreender o sentimento ou reação da outra
pessoa imaginando-se nas mesmas circunstâncias) e compaixão (Sentimento de
simpatia ou de piedade para com o sofrimento alheio, associado à vontade ou ao
desejo de auxiliar de alguma forma).
Muitas pessoas saem dos grupos
religiosos aos quais pertence por não receber essa empatia e essa compaixão que
tanto anseiam. Quantas vezes você já contou seu problema para alguém ou pediu
uma ajuda e ela te disse para descansar quando ela tinha meios para te ajudar?
A fé sem obras é morta e para nada se aproveita.
De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé pode salvá-lo?Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia e um de vocês lhe disser: "Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se", sem, porém lhe dar nada, de que adianta isso? Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta. Mas alguém dirá: "Você tem fé; eu tenho obras". Mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras.
Tiago 2:14-18
Jesus não veio para o mundo para
espalhar pensamentos filosóficos bonitos para serem exaustivamente repetidos!
Ele veio para nos mostrar o caminho para Deus- Ele é o caminho!- e seus
ensinamentos nos mostram como trilhar esse caminho de forma agradável ao Pai.
Nossa fé deve ser madura, fé + obras.
Acredito que as características mais marcantes dos primeiros cristãos foram a
comunhão e a ajuda mútua que existia entre eles. Eles compreendiam que a
pregação da Palavra era importante mas que ninguém ali vivia de brisa, e que
por isso uns deveriam ajudar aos outros para que ninguém passasse necessidade.
Vivemos num mundo capitalista no qual prevalece o ditado popular ‘farinha
pouca, meu pirão primeiro’ mas nós, que somos povo de Deus devemos nos livrar
desse pensamento egoísta e mesquinho. Essa prática da solidariedade está
ficando rara entre as pessoas; existe muita desconfiança: se um mendigo te pede
algo em sua porta você não dá porque tem certeza de que ele voltará e não quer
que ele fique ‘viciado’ em pedir... e por aí vai. Pergunto-me o que devemos
fazer?Como proceder? Como ser solidário, ter empatia e compaixão pelos que
sofrem apenas orando se as pessoas estão famintas de comida e não só de
conhecimento da Bíblia? Até que ponto devemos ser solidários e não sermos
explorados pelos pedintes da vida? E se um dia você for esse pedinte?Empatia e compaixão andam juntas.
Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.
1 João 3:18
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