"Quando eu aceito a língua de outra pessoa, eu aceito a pessoa.
Quando eu rejeito a língua, eu rejeitei a pessoa porque a língua é parte de nós mesmos.
Quando eu aceito a língua de sinais, eu aceito o surdo, e é importante
ter sempre em mente que o surdo tem o direito de ser surdo. Nós não
devemos mudá-los, devemos ensiná-los, ajudá-los, mas temos que
permitir-lhes ser surdo."
Terje Basilier
"Os sinais podem ser agressivos, diplomáticos, poéticos, filosóficos,
matemáticos: tudo pode ser expresso por meio de sinais, sem perda
nenhuma de conteúdo."
"Para aprender a falar, um surdo precisa de horas diárias de trabalho
árduo, enquanto o conhecimento dos sinais ocorre de forma espontânea,
quase imediata.
Os surdos pré-linguais, ou seja, que nunca ouviram ou perderam a audição
muito cedo, não invejam os ouvintes e não se consideram deficientes."
"Recuso-me a ser considerada excepcional, deficiente. Não sou. Sou
surda. Para mim, a língua de sinais corresponde à minha voz, meus olhos
são meus ouvidos. Sinceramente nada me falta. É a sociedade que me torna
excepcional..."
O vôo da gaivota
Emmanuelle Laborrit
"A gaivota cresceu e voa com suas próprias asas. Olho do mesmo modo como
que poderia escutar. Meus olhos são meus ouvidos. Escrevo do mesmo modo
que me exprimo por sinais. Minhas mãos são bilíngües. Ofereço-lhes
minha diferença. Meu coração não é surdo a nada neste duplo mundo..."
O vôo da gaivota
Emmanuelle Laborrit
" Os limites da minha linguagem denotam os limites do meu mundo."
Ludwig Wittgenstein
" A Língua de Sinais é, nas mãos de seus mestres, uma linguagem das mais
belas e expressivas, para a qual, no contato entre si é como um meio de
alcançar de forma fácil e rápida a mente do surdo, nem a natureza nem a
arte proporcionaram um substituto satisfatório."
J. Schuyler Long